O Marketing é das coisas mais divertidas que há por aí. Digamos que os senhores dessa área devem passar grandes momentos enquanto trabalham, mais que não seja a gozar com o seu próprio trabalho.
E isto porquê? Hoje ao ver um anúncio na televisão sobre a Seguro Directo não pude deixar de reparar no slogan da empresa: "Directo para o seu bolso!"
Que as seguradoras nos iam ao bolso já todos nós sabíamos, agora que o admitam sem problemas é que é novidade! A Seguro Directo merece ao menos um louvor pela honestidade que teve para com todos os seus clientes.
Quem não reconhecer a série animada Dragon Ball como o maior épico de sempre deste milénio (reparem na incongruência temporal de um típico fanático), é certamente má pessoa e eu não gosto dela!
Bons velhos tempos em que uma pessoa vinha da escola e se deliciava a ver as macacadas das personagens, em que as referências ao sexo eram sempre inevitáveis, e em que a tradução portuguesa nos dava razões para rebolarmos no chão com o ridículas que eram. Se não acreditam, ora então confirmem:
Ah, a bela da inocência! (que durou até cerca de 2 segundos depois desta cena)
No entanto, nem tudo são rosas. Hollywood tem a insistente mania de destruir boas histórias e este ano decidiu destruir nada mais, nada menos do que o Dragon Ball, estando a filmar um live action movie sobre o mesmo. E o problema com isto é que o que vai acontecer é simplesmente a mais desenfreada destruição da história original para meter num formato de filme que querem à força toda aproximar da realidade (e qualquer fã de Dragon Ball sabe que esta série e realidade é coisa que não combina bem).
Por exemplo, o Son Goku para além de ser interpretado pelo actor com mais ar de totó que existe (Justin Chatwin) vai à escola e enfrenta os típicos adolescentes mauzões como nos filmes actuais para jovens. Ora meus senhores, a piada desta série era mesmo o facto de o Son Goku nunca ter ido à escola, nunca ter visto uma rapariga à frente antes do início da série e, acima de tudo, SER BURRO!
Burro é, alias, uma subvalorização da excentricidade a que chegava a imbecilidade da personagem. Em metade dos episódios torcíamos para que alguém finalmente desse cabo do Son Goku, só mesmo por causa da sua completa ignorância de tudo o que é... bem, tudo.
Outro aspecto lamentável é o facto de uma das personagens principais, por muito estúpida que seja, não existir até à data na versão do filme. Refiro-me ao careca sem nariz mais famoso da série, o Krilin, que é nada mais nada menos que uma das grandes personagens da história e pronto, é chato não aparecer.
Calculoque fosse difícil arranjar uma forma convincente de explicar no filme porque raios é que este sujeito não tinha nariz (se bem que, pelo bem do filme, qualquer actor decente não se importaria de cortar o nariz e recorrer a cirurgias plásticas intensivas). Mas bolas! Era essa a beleza do Dragon Ball. Onde quer que nos virássemos haviam cenas estranhas a saltar do canto do ecrã, criaturas e homens dinossauro e todo o tipo de coisas maradas.
Para além destas, há mais alterações à história original que fazem o menos fanático dos nerds que adoram esta série revoltar-se, querer começar uma rebelião e partir para a violência por ver a sua infância deturpada por uns senhores que querem ganhar dinheiro à custa dos pobres tarados sem vida própria, que somos todos os que sabemos o mais ínfimo pormenor e mais algum sobre a história. Por isso, senhores de Hollywood, livrem-se de destruir mais alguma coisa e de não voltar atrás nas tristes ideias que tiveram, ou enfrentarão uma manada de nerds em fúria! Comigo à frente qual super guerreiro enraivecido!
Mas felizmente ainda há esperança no mundo do Dragon Ball, pois o país de origem desta série está a criar um jogo online sobre a série, que tem tudo para ter sucesso, uma vez que para além de ser fiel à história original, permite-nos criar personagens de várias raças que apareceram na série. Pois então observem a coisa:
Como um miúdo de 10 anos, aqui fico a babar à espera que este jogo apareça e me console o meu espírito nerd e exigente que ultimamente tem sido tão maltratado por estes desgostos “hollywoodescos”.
Quem não me conheça muito bem poderá não saber de algo: eu praticamente não vejo televisão. Não, a sério, não vejo. À excepção do ocasional telejornal ou quando tenho companhia e algo para ver, não vejo televisão, muito menos a televisão portuguesa. Porquê? Bem...
Ontem tive o infortúnio de ver o final de um episódeo de uma nova telenovela da TVI, "Fascínios".
Por esta altura já estarão a dizer "Então o rapaz foi-se meter nessa vida? Ele até era bom moço... que desgraça!". Pois, mas agora não há volta a dar. Como é óbvio tive de vir aqui desabafar... nem sequer irei comentar a pobreza e insanidade dos diálogos e a orgia de clichés que rodeiam esta telenovela. Não senhor, irei pegar em algo muito mais perturbador.
Já tentaram matar o seu papa hoje?
Porque é que os Indianos nesta telenovela (sim, o Rogério Samora e a Mariana Monteiro são, supostamente, Indianos) são côr-de-laranja? Não, não é a gravação acima que é má e ficou com uma coloração estranha. Aliás, visto de uma televisão é ainda pior. Não consigo deixar de ter pena das personagens que parecem ter sofrido um acidente grave e macabro envolvendo Tangerinas e/ou Tang de Laranja.
Infelizmente, acho que um acidente repleto de Vitamina C não é a explicação correcta para esta bizarria... mas não deixa de ser completamente surreal a explicação mais provável: as pessoas que fizeram estas personagens nunca viram uma pessoa Indiana em toda a sua vida.
E eles não andam escondidos, atenção! Eu já encontrei em várias ocasiões um senhor Indiano que me queria vender flores ou aparelhómetros cheios de luzes, e não andei propriamente à procura dele por todas as avenidas e ruelas. No entanto nesta telenovela parece que alguém simplesmente deu umas descrições vagas e gerais sobre essa etnia e cultura, deixando amplo espaço a interpretação.
A personagem do Rogério Samora, em particular, é extremamente desconcertante.
Abandonando o facto de a sua cútis ter a mesma côr das cadeiras de plástico da esplanada do café em frente à minha casa, aqueles olhos azuis, tão obviamente falsos (a côr, não os olhos, os olhos acho que são mesmo do Rogério Samora, metem-lhe é umas lentes de contacto para parecer que os seus olhos são azuis) também não ajudam nada. Juro que a primeira vez que o ví no ecrã julguei que se tratasse de um extra-terrestre ou um ser de outra dimensão.
"Ajoelhem-se perante Gzorx, imperador da Galáxia!"
E o estranho é que, supostamente, esta personagem é Luso-Indiana. O que significa que, dando-lhe apenas um tom mais escuro com um bronzeado minimamente realista, e a sua côr de olhos normal (que seja do meu entendimento, não há por aí muitos Indianos de olho azul-choque), ficaria adequadamente caracterizado. Mas pelos vistos houve alguém na produção que se lembrou que isto era a TVI, e que por isso tinham de lixar tudo o máximo possível.
"Não espera... vamos utilizar aquela nhaca que finge o bronzeado mas que toda a gente percebe que é falsa, dando-lhe uma côr mais exótica... e ah, que se lixe, metemos alí também uns olhos azuis por nenhum bom motivo".
Pois... mesmo assim dar-me-ei por contente se até ao final da série não recorrerem a nada deste género:
Na verdade, era capaz de tornar a novela bem mais interessante.
Ah, e caso não tenham notado, ninguém neste vídeo é um citrino.
Esperemos que os deuses da televisão tenham misericórdia e nos poupem da fúria lobotomizante da TVI.
Oh bolas, mais uma vez iamo-nos esquecendo deste dia incrivelmente especial a nivel internacional!!!
E celebramos então mais um dia deveras interessante: o dia em que as mulheres regozijam a igualdade de direitos em relação aos homens, e decidem celebrá-lo fazendo algo que é muito igualitário, criar um dia só para elas!
Queremos então deixar aqui o nosso "Feliz dia da Mulher" a todas as criaturas da raça humana que tiveram a sorte de, através de uma inseminação ao acaso, possuírem aquele cromossoma X extra que torna a vida tão especial para aqueles que carregam a "cruz" do cromossoma Y. Estamos orgulhosos de vocês. Longe vão os tempos em que queimavam os soutiens (infelizmente) e chegámos até ao ponto em que a nível cultural (tenham em atenção que não falámos a nível organizacional) são consideradas superiores a nós. Por isso se quiserem voltar à queima de soutiens estão à vontade, ainda há muito para fazer. Aliás, propomos substituir a Queima das Fitas pela Queima dos Soutiens - todos serão bem vindos.
Aquele "cheirinho" a Emancipação, que é inconfundível
Superiores e com razão, tomem nota! Já discutimos muito sobre isso e não conseguimos imaginar nenhum orifício do nosso corpo onde fôssemos capazes de expelir o equivalente a uma bola de basket. Muito menos um orifício tão versátil e tão multiusos.
Estamos certos que, se não fosse a existência das mulheres, os homens nunca tomariam banho na sua vida, as unhas dos pés só se manteriam curtas devido a partirem-se a jogar futebol quando se tornassem demasiado grandes, ah sim, e a raça humana não existiria, por isso também temos isso a agradecer.
Deixamos aqui o apelo a toda a comunidade feminina: não utilize substitutos, recorra à marca original. A competição no mercado do mundo moderno, sem contenção, levará a que os nossos meios tradicionais se extingam e desapareçam. Temos de preservar a nossa identidade.
Diga não aos electrodomésticos. Use "Homem", agora com mais 12% de insegurança, e por isso mais susceptível a ser um pau-mandado.
O Inimigo nº1 . . .
Ass. Sr. R e Sr. M.
P.S.: Acabemos com esta guerra dos sexos sem sentido e dediquemo-nos ao Amor. Façamo-lo mais!
Há muito que não postava aqui nada. Pois bem, deixemo-nos de rodeios.
O Pinóquio...
Esta imagem não me perturbaria tanto se não tivessem decidido pintar a personagem (incluindo o nariz) em tons de pele
Ora, o Pinóquio... supondo que ele pudesse existir de verdade... será que teria preocupações com caruncho? Seria o caruncho semelhante ao Cancro para o Pinóquio?
... e as térmitas? Seria como uma doença venérea transmissível? Seria o equivalente de "chatos"? Se sim, o Pinóquio faria amor com árvores ou com outras marionetas (depois de, calculo eu, dar algum uso ao berbequim da oficina do Gepetto) ?
Por falar em Gepetto, eu peço desculpa por arruinar mais uma memória de infância, mas não existe algo de muito perturbador na personagem? Com algum conteúdo pedófilo? Perdoem-me, mas não confio em ninguém que se pareça com o Avô Cantigas, principalmente quando se trata de um velho solitário, do qual não se conhece nenhum envolvimento amoroso, e que deseja muito fortemente ter um menino em casa, tanto que responde à sua obsessão construindo um em forma de uma marioneta que pode controlar...
O Gepetto a silenciar a vítima
Mesmo pondo de parte o contexto sexual, o Gepetto não podia ser completamente bom da cabeça. Pronto, queria muito ter um filho, e pede um desejo a uma entidade pagã qualquer, mas quem é que não entraria em pânico ao ver esse tipo de desejo realizado? Pensem bem, uma marioneta um dia ganhava vida própria e vocês faziam o quê? Dançavam e brincavam com ela? A mim vêm-me à cabeça filmes como os do Chucky ou Frankenstein... e corrijam-me se estiver enganado, mas geralmente não acabam muito bem.
P. S. - O meu colega relembrou-me de algo num comment a este post e muito bem que eu esqueci-me de falar de uma coisa! Sim, porque todos estes posts são crítica e analiticamente discutidos antes de uma elaboração detalhada que levará, após um longo planeamento e construção, à sua publicação neste blog. Quer-se isto dizer que temos conversas parvas à mesa do café e depois escrevemo-las aqui.
O Pinóquio ao ter sexo... entrava em combustão expontânea? É que desde pequenino escuteiros me diziam que esfregando 2 paus de madeira era possível criar fogo. É óbvio que como se tratavam de escuteiros não acreditei naquelas babuseiras até que vi isso a acontecer num episódio do McGuyver. Ora o Pinóquio sendo de madeira... a entusiasmar-se com outro artefacto de madeira... mais a fricção... Adeus Pinóquio (ou pelo menos uma parte essencial dele) e Olá caso de incêndio florestal mais bizarro do mundo.
