quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Guerra dos Clones









"Eles andem aí!"












Saiu hoje uma notícia que me despertou o interesse. Ao que parece o consumo de carne e leite clonados pode vir a ser considerado seguro nos Estados Unidos. Os consumidores americanos estão contra, e eu estou com eles! É que isto desencadeou em mim uma grave crise existencialista. Se isto for para a frente, alguém me explica, quando eu comer bifes clonados significa que estou a comer exactamente o mesmo bife? É que assim a coisa torna-se monótona, pois já vou saber exactamente como vai ser o bife e perde a piada comê-lo, e se há coisa que eu não gosto é que me tirem a piada de comer! E depois como é com diferentes marcas de carne clonada? As pessoas vão mesmo notar diferença? "Hmmmm este saborzinho a clone fresco!"

E no caso dos porcos? Quando o tio Manuel, que gosta de carne de porco mal passada, comer carne de porco clonada e mal passada, as ténias que ele vai criar no seu intestino quentinho, vão ser exactamente a mesma? (Não, não me enganei a escrever, apesar de serem várias ténias, são A MESMA porque são todas clonadas e... não?)

Outra coisa que me deixou aparvalhado foi o facto de ser possível clonar leite! Desculpem-me a ignorância, mas o leite tem ADN? É que a última coisa que me passaria pela cabeça clonar é leite! Mas mesmo assim, o que é que tem de novo? As vacas já faziam isso há muito tempo.... E o leite clonado? Como é clonado e não é uma criação natural, será que tem ALMA? O mesmo com os bifes - estaremos a consumir aberrações sem alma, ofensas contra Deus materializadas e seguidamente grelhadas? (É que não tem piada comer coisas sem alma - é triste, é solitário)


Isto tudo leva-me à minha última dúvida, que certamente já surgiu na cabeça de muitos no que toca à clonagem humana. Se alguém tiver relações sexuais com um clone seu o que chamaremos a isso? Sexo homossexual ou simplesmente masturbação?! Pensem nisso... (Lamento a mudança de assunto brusca, mas esta questão assombra-me pelo menos uma vez por semana... porquê?... porque.... não interessa!)


Conclusão: O Futuro é um sítio muito, muito assustador e os nossos avós têm razão em não querer sair de casa.

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